SÃO PAULO, 3 de março de 2017— O e-commerce e as novas tecnologias digitais estão mudando a forma de consumo e impulsionando as vendas das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras, de acordo com um estudo global encomendado pela FedEx Express, subsidiária da FedEx Corp. (NYSE: FDX) e maior empresa de transporte expresso do mundo.
A pesquisa mostra que 89% dos pequenos e médios empresários brasileiros (PMEs) que exportam seus produtos, vendem ao exterior pela Internet. Estas transações correspondem, em média, por R$ 3,5 milhões (US$ 1,11 milhão) no faturamento entre setembro de 2015 e 2016.
Este valor representa 33% do faturamento das PMEs em 2015 – a média nacional de receita total foi de R$ 10,4 milhões – e está acima da média global encontrada na pesquisa (26%).
Outro dado aponta que, das companhias que utilizam o e-commerce como ferramenta de vendas, 81% também estão no m-commerce – canais de vendas por celular ou dispositivos móveis, seja com um site responsivo ou um aplicativo próprio – e 86% delas usam as redes sociais como plataforma comercial.
Do faturamento médio de R$ 3,5 milhões gerados por exportações via e-commerce, o m-commerce e as plataformas de vendas em redes sociais foram responsáveis por 29% e 30%, respectivamente.
“No Brasil, as PMEs estão mais atentas às novas tecnologias do que a média global de 80%, com uma adesão de 89%”, diz Denise Thomazotti, gerente de Marketing da FedEx no Brasil. “Estes dados mostram que os pequenos e médios empresários brasileiros se preocupam em atender às novas expectativas dos consumidores e o faturamento gerado nos últimos doze meses reflete o sucesso da aposta no e-commerce, m-commerce e transações nas redes sociais – já representando um terço dos resultados”.
Além disso, os empresários ouvidos estão otimistas para os próximos 12 meses – entre setembro de 2015 e 2016. Das 600 empresas consultadas, 55% esperam crescer suas exportações, em média, 27% neste período, enquanto apenas 8% delas disseram que reduzirão suas vendas para o mercado externo no mesmo espaço de tempo. Estas PMEs preveem queda média de 26%.
“Entrar no mercado global ajuda as PMEs a estabilizar suas operações. Quando uma companhia depende totalmente do mercado interno, ela está sujeita a todas as oscilações do cenário local, enquanto uma estratégia que atinja o público estrangeiro diversifica as fontes de renda das empresas”, comenta Denise.
O estudo também mostra as principais áreas de atuação das PMEs brasileiras exportadoras. Segundo o levantamento, Produtos Manufaturados lideram a lista (13%), seguidos por Tecnologia de Informação e Telecomunicações (12%) e Bens de Consumo (11%).
Outro ponto de destaque da pesquisa é a identificação dos principais mercados externos para o pequeno e médio empresário do Brasil. O País tem uma tendência de exportar dentro da própria América Latina, já que 68% dos entrevistados disseram ter negócios na região. O destino principal no continente é a Argentina (54%), seguido por Chile (37%) e Uruguai (36%). Fora da região Latina, os Estados Unidos recebem produtos de 34% das empresas consultadas, enquanto Portugal e Alemanha também são grandes mercados consumidores, alvos de 31% e 26% das PMEs, respectivamente.
Desempenho das PMEs
Entre setembro de 2015 e 2016, 27% dos entrevistados perceberam um aumento médio de 33% em suas exportações, enquanto 51% apresentaram estabilidade nessas operações e os demais 22% encontraram uma queda média de 27% neste mesmo período. Os principais motivos para o crescimento destas companhias foram: novos produtos no mercado (51%), o câmbio favorável à empresa (41%) e expansão em novos países/mercados (36%). Já as principais razões para a diminuição foram: aumento dos custos de produção (49%), aumento nos custos de transporte (43%) e câmbio desfavorável à empresa (36%).
Confiança nas transportadoras
O provedor logístico tem um papel significativo em diferentes momentos de uma pequena e média empresa. Das companhias consultadas, 91% reconhecem a importância das transportadoras para exportar seus produtos e 85% disseram que o operador logístico é importante para o desenvolvimento de uma start-up.
Mais da metade dos entrevistados (52%)1 disseram que se tornaram mais confiantes em suas transportadoras nos últimos anos. As principais razões para esse aumento são: operações em mais mercados (40%), consumidores demandando entregas mais rápidas (39%) e a necessidade de mais flexibilidade em logística (38%). Outros 33% disseram manter o mesmo nível de confiança em seus operadores logísticos nos últimos anos, enquanto 16% estão menos confiantes.
Consultados sobre se os provedores logísticos estão ajudando a vencer os novos desafios de mercado, 62% concordaram com essa afirmação, enquanto apenas 9% discordaram e os outros 29% disseram que as transportadoras não ajudam e nem atrapalham seus negócios a superar novas barreiras.
Outros resultados
- Os brasileiros são mais otimistas em relação as inovações tecnológicas do que a média mundial. 75% dos entrevistados disseram que soluções como Internet das Coisas, Impressões 3D e realidade virtual facilitarão começar ou aumentar as exportações nos próximos anos, enquanto a média global é de 53%.
- Algumas empresas brasileiras, inclusive, já utilizam algumas destas novidades. 36% dos empresários disseram que tem equipamentos interconectados em seus locais de trabalho, como crachás que dão acesso a estacionamento ou salas específicas. A pesquisa também mostra que 19% deles usam Wearables2 em seus escritórios.
- Quando o assunto é desafios de negócios, o aumento no custo de produção é a principal barreira para os empresários brasileiros (48%). A segunda maior preocupação é a burocracia (40%), seguida pela falta de incentivo do governo (35%). Os entrevistados poderiam escolher mais de uma resposta para esta pergunta. Para vencer estes desafios, as PMEs puderam listar suas principais estratégias. Investimento em novas tecnologias foi a principal resposta com 54%, seguido por aplicação de mais esforços em marketing e propaganda, 43%, e treinamentos para os funcionários, 38%.
1Algumas porcentagens deste relatório podem não somar exatamente 100% devido ao arredondamento dos valores.
2Wearables, ou tecnologias vestíveis, são dispositivos tecnológicos, como pulseiras e relógios, que podem ser utilizados pelos usuários como peças do vestuário.
Sobre a pesquisa
O estudo independente intitulado “Mercado global na Economia Digital: Oportunidades para Pequenos Negócios” foi conduzido pela Harris Interactive e encomendado pela FedEx para gerar informações sobre os desafios e as oportunidades globais de exportação para as PMEs.
A Harris Interactive fez 9.000 entrevistas por telefone e e-mail com executivos seniores de PMEs em 17 mercados[1] em quatro regiões[2] globais entre Agosto e Setembro de 2016. No Brasil, foram realizadas 600 entrevistas.
[1]Bélgica, Brasil, China, Colômbia, França, Alemanha, Hong Kong, Índia, Itália, Japão, Holanda, Polônia, Singapura, Coréia do Sul, Espanha, Taiwan e Reino Unido
[2]Ásia Pacifico; Europa; América Latina e Caribe; Oriente Médio, Índia e Sul da África
Sobre a FedEx Express
A FedEx Express é a maior empresa de transporte expresso do mundo, fornecendo uma ampla gama de serviços de entrega para mais de 220 países e territórios. A FedEx Express utiliza uma rede global aérea e terrestre para fazer a entrega de remessas urgentes com data e horário definidos, com garantia de reembolso do valor do frete.
Sobre a FedEx Corp.
A FedEx Corp. (NYSE: FDX) oferece a clientes e empresas do mundo todo uma ampla carteira de serviços de transporte, comércio eletrônico e serviços de negócios. Com receitas anuais de US$ 58 bilhões, a empresa oferece aplicações comerciais integradas por meio de empresas operadoras que competem coletivamente e são administradas de forma colaborativa sob a respeitada marca FedEx. Consistentemente classificada como uma das empregadoras mais admiradas e confiáveis do mundo, a FedEx inspira seus mais de 400.000 funcionários a permanecerem “absoluta e positivamente” focados na segurança, no mais alto padrão ético e profissional, e nas necessidades dos clientes e das comunidades.
Para obter mais informações, visite: news.fedex.com.